Os modems Qualcomm não estão nos cartões do iPhone 16

Parece que a Qualcomm não fornecerá modems para iPhones da Apple em 2024.

Já faz algum tempo que ouvimos falar do chip de modem celular interno da Apple. Embora relatórios do ano passado afirmassem que a empresa abandonou a ideia com o cancelamento do iPhone SE 4, recentemente recebemos um relatório de que o aparelho, junto com o modelo 5G interno, foi de volta às cartas para um lançamento futuro. Embora tudo isso fosse praticamente um boato neste momento, o CEO da Qualcomm, Cristiano Amon, esclareceu tudo durante uma entrevista em Congresso Mundial Móvel, informando ao mundo que a Qualcomm atualmente “não tem planos” de fornecer chips de modem à Apple em 2024.

A entrevista conduzida pela CNBC abordou vários assuntos, mas um dos principais itens foi que a Qualcomm atualmente não tem planos de fornecer à Apple nenhum chip de modem em 2024. Isso vem da parte da Apple, já que a empresa ainda não fez um pedido à Qualcomm, sugerindo que poderia usar seu próprio hardware. Amon também reiterou a posição anterior da empresa, quando declarou há alguns anos que forneceria chips para A Apple este ano, mas não em 2024, e no final, caberia à Apple decidir se deseja continuar seu relação.

A Apple tem se esforçado muito nos últimos anos para usar seu próprio hardware, afastando-se dos processadores Intel em seus produtos de computação e dedicando tantos recursos quanto possível para reforçar suas séries A e M processadores. É claro que introduzir um novo silício não testado em uma plataforma, especialmente o iPhone, é um grande passo, e a empresa parece entender isso. Ao colocar novo hardware em seu melhor iPhone é o objetivo final, a Apple queria testar seus modems primeiro, apresentando-os com a próxima geração do iPhone SE.

É claro que as coisas sempre podem mudar, mas se tudo se encaixar, poderemos ver chips inteiramente novos adicionados aos aparelhos iPhone já no próximo ano. Será interessante ver que tipo de avanços ou benefícios chegarão com esses novos chips.


Fonte: CNBC