Em uma tentativa de trazer mais usuários para a plataforma, o Facebook removeu o suporte para inscrições de números de telefone no Messenger para novos usuários.
Em uma tentativa de trazer mais usuários para a plataforma, o Facebook removeu o suporte para logins de números de telefone em Facebook Mensageiro. De acordo com um relatório recente da VentureBeat, a empresa agora exige que os usuários criem uma conta no Facebook para usar o Messenger. Num e-mail enviado à publicação, um porta-voz do Facebook escreveu: “Se você é novo no Messenger, perceberá que precisa de uma conta no Facebook para conversar com amigos e estreitar conexões. Descobrimos que a grande maioria das pessoas que usam o Messenger já fazem login através do Facebook e queríamos simplificar o processo. Se você já usa o Messenger sem uma conta no Facebook, não precisa fazer nada."
Como fica evidente no comunicado acima, a mudança recente não afetará os usuários que já se inscreveram no Messenger usando seu número de telefone. A mudança se aplica apenas a novos usuários que ainda não se inscreveram no Messenger. No entanto, alguns usuários do Messenger que não possuem uma conta no Facebook relataram que a transição não ocorreu sem problemas. Isso pode ser devido a um bug que exibe uma mensagem de erro indicando que sua conta foi restrita.
A decisão do Facebook de remover inscrições de números de telefone no Messenger prenuncia o plano da empresa de unificar todas as suas plataformas de mensagens. No início deste ano, em janeiro, soubemos que Mark Zuckerberg planejava unificando a infraestrutura de todos os três serviços de mensagens da empresa – WhatsApp, Instagram e Messenger.
A ideia por trás disso era operar todos os três serviços como aplicativos independentes, mas na mesma infraestrutura de mensagens subjacente. As preocupações levantadas com a privacidade entre muitos de seus usuários, após o que o Facebook delineou uma nova "Visão Focada na Privacidade". Mas os planos da empresa podem não dar certo, já que as autoridades federais dos EUA estão atualmente considerando buscar ação contra a empresa por questões antitruste sobre como seus produtos interagem.
Fonte: VentureBeat