A Intel está anunciando seus processadores para desktop de 12ª geração. Com o codinome Alder Lake, eles têm uma nova arquitetura híbrida, uma novidade para desktops.
Hoje, a Intel está anunciando seus primeiros processadores Core de 12ª geração e há muito o que revelar aqui. Eles são construídos no nó Intel 7, que foi anteriormente chamado de Enhanced SuperFin. Mas a mudança mais notável é que eles usam a tecnologia híbrida da Intel, oferecendo núcleos grandes e pequenos.
A ideia de ter núcleos poderosos e eficientes não é nova; na verdade, os chips ARM já fazem isso há anos. A ideia é que tarefas que exigem mais energia possam usar esses núcleos de alto desempenho, enquanto tarefas que não exigem tanta energia possam usar núcleos eficientes, economizando assim no uso de energia.
Historicamente, esta tem sido uma forma de preservar a vida útil da bateria em dispositivos móveis. A última e única vez que a Intel nos mostrou sua tecnologia híbrida foi com Lakefield, uma série de chips penta-core que foram feito para PCs dobráveis e de tela dupla. Não foi muito bom, mas esses processadores ‘Alder Lake’ de 12ª geração estão em um formato totalmente novo estádio.
Arquitetura híbrida Intel e Intel Thread Director
Existem três processadores principais sendo anunciados hoje, e existem variantes K e KF de cada um, o F significa que não há gráficos integrados. O Core i9-12900K, Core i7-12700K e Core i5-12600K vêm com 16, 12 e 10 núcleos, respectivamente. Ambos os modelos Core i7 e Core i9 possuem oito núcleos de desempenho, enquanto o Core i5 possui seis.
Agora a questão é: por que tecnologia híbrida em um chip de desktop? A resposta é bastante simples. É para aumentar o desempenho usando menos energia. Mais núcleos geralmente significam mais desempenho e, com o Intel Thread Director, ele pode direcionar de forma inteligente tarefas para os threads apropriados (observe que os núcleos de desempenho são Hyperthreaded, enquanto os núcleos eficientes são não).
Com os chips de 12ª geração da Intel, eles são chamados de P-cores e E-cores. As cargas de trabalho de jogos e produtividade ficam sob os núcleos P, enquanto os núcleos E lidarão com cargas de trabalho altamente encadeadas e tarefas em segundo plano. Francamente, é um grande problema que essas tarefas em segundo plano não ocupem mais os preciosos threads nos núcleos que oferecem desempenho.
A Intel promete um aumento de 19% no desempenho com núcleos P. Mas isso não é tudo. Olhando para o desempenho de frequência fixa de thread único, os núcleos P oferecem um aumento de 28% em relação ao ‘Comet Lake’ de 10ª geração, mas mesmo os núcleos E oferecem uma melhoria de 1%.
Intel de 12ª geração tem memória mais rápida e tudo mais rápido
Já falamos sobre os novos nós Intel 7, a arquitetura híbrida e o Intel Thread Director, mas ainda há muito mais nesta história. Na verdade, embora a empresa tenha optado por processadores de 14 nm ano após ano, ela está realmente lançando algo novo aqui.
As novas melhorias da plataforma incluem suporte para memória DDR5 e PCIe 5.0. Na verdade, foi apenas com os processadores de 11ª geração da Intel que a empresa alcançou a AMD ao oferecer suporte PCIe 4.0. PCIe dobra a velocidade do PCIe 4.0 para 32 gigatransferências por segundo.
Há também um novo chipset Intel Z690, que vem com suporte integrado para 12 pistas PCIe 4.0 e isso além do suporte para 16 pistas PCIe 3.0 para um total de 28 pistas PCIe saindo do chipset. Também há suporte integrado para USB 3.2 Gen 2x2 e Wi-Fi 6E.
Os processadores Intel de 12ª geração cabem no soquete LGA 1700, então o soquete LGA 1200 que tínhamos anteriormente durou apenas duas gerações. Claro, isso não é surpreendente, dado o quão drasticamente tudo mudou aqui.
O preço começa em US$ 264 para o Core i5-12600KF e chega a US$ 589 para o Core i9-12900K.